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sexta-feira, 25 de julho de 2008

VAI TOMAR NO CU!!!!!!


Porra!!!!!!
Que tipo de puto te liga pra dizer que tá namorando outra?
Isso sabendo que tu tá arriada quatro pneus e step?
Isso depois de te chamar de vagaba na tua fuça!
[Ok, foi erro de compreensão pois tu usou a palavra errada e eu entendi o significado da errada.]
Me pergunta se eu to bem?
Não, não to, mas vou ficar, não graças a vc.
Tá querendo aplauso?
Mostrar que tem consieração?
Cafa de consideração?
Ha ha
Faz-me rir.
[Ok. Vc podia ter sido um canalha e não foi, mas não machucou menos por isso...]
Mas aqui não é presídio onde boa ação reduz a pena.
Precisava me ligar pra falar que tava namorando com outra?
Precisava cacete?
Me liga enquanto to trabalhando?
Totalmente non sense...
Não pensou que eu ia querer chorar de raiva e tudo mais?
Nãõ, não pensou porque você não teve a mínima consideração.
O que fez foi tentar fazer as vezes de bom moço e quem sabe filar mulher-lanchinho, mais uma pra agenda...
Nunca se sabe quando vai precisar não?
Minha educação me ajudou a segurar um sonoro VAI TOMAR NO OLHO DO SEU CU pra ver se é bom!!!!
Porra!
Você não levou um soco por que sou a educação e classe em pessoa.
Eu lá tremendo de raiva, frustração, vergonha, indignação, suas palavras atravessadas na minha garganta, olho vidrado no pc, digitando todo meu dever de casa no automático e vc rondando minha mesa que nem aparição fantasmagórica.
Quase filme de terror a lá Stephen King.
Nem pra me deixa absorver a idéia de que vc tinha retomado o namoro com uma guria que eu acho super gente boa?
Uma pessoa sensível e linda?
Nem pra deixar a poeira baixar?
42 anos na cara (e um corpo gostosíssimo, diga-se de passagem) e cabeça de moleque de 15!
Esse tipo de informação não se passa assim não, caramba!
Eu não precisava saber que tu tinha voltado com ela, anta.
Eu nem sabia que já tinha se envolvido antes com ela...
Só dizer que tava comprometido me bastava.
E por mensagem bastava.
Você nunca teve o insight de me ligar pra falar coisa boa, não liga pra notícia ruim.
Ficou parecendo ligação a cobrar de madrugada: ou é trote ou é desgraça!
Agora ve se toma vergonha na cara e dá valor a essa garota.
Que ela deve amá-lo...
Pois eu te daria um murro se pudesse...
Poxa vida podia ter dito "Pára que to comprometido!"
Podia não ter me enrolado com esse ar de homem sério.
Podia ter dado um fim nas mensagens.
Podia não ter incentivado.
Tudo bem que sou insistente mas quando um não quer dois não brincam...
E tu bem que gostou!
Podia, podia, podia.
Mas vc não fez nada que podia.
Mas homem é tudo palhaço, gosta de garantir alguma babaca pro step.
Caso o principal fure.
Arghhh!
E ainda vem me dar beijinho?
Vai beijar a bunda da vó!
Me chamar de querida?
Uma ova!
Quem quer bem não machuca desse jeito!
E vê se me esquece!
Me erra.
Me abstrai.





Ufa.
Pronto.
Desabafei.
Sorry a todos que lerem essa loucura de baixo nível.
Reflexão:
Te momentos na vida em que você tem que ser grossa e mal educada para botar
as pessoas nos seus devidos lugares.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Medo

[Que as lágrimas lavem um pouco mais minha alma dolorida e imunda por você.]
June Alves


Um cheiro que vem com a brisa
E sentimentos negativos o acompanha
Ódio
Dor
Mágoa
Rancor
Medo
Do que aconteceu
Do que não pude evitar
Do que um dia esqueci
Mas relembrei com muito pesar
Os cacos de mim espelhados
O sufoco em minha alma
O fechar dos olhos dos sentimentos
A sobrevivência fria e dolorosa
A tentativa errada de abraçar a morte
A culpa e a vergonha
Como labaredas as imagens bailam
Como dançarinas cruéis de um passado de dor
Como feridas que ainda sangram
E se desfazem no tempo
Tempo
Tempo que um dia me ajudará
A deixar no passado o que já passou
E permitir que o futuro venha
Mas agora não...
Agora é só dor e sofrimento
Agora tudo fica embaçado
Agora eu imploro ajuda
...
E quem sabe o Tempo
Sábio curandeiro do peito
Traga a paz e a cura de que tanto necessito


Hoje eu caminhava pela rua quando senti um cheiro e paralisei. Há anos não sentia aquele cheiro. Há anos. E preferia não ter sentido. Não sei descrever o cheiro. Mas as lembranças são vivas o suficiente para que eu nunca esqueça novamente.

Meu corpo reagiu de imediato. O medo brotou como lavas de um vulcão imaginado nativo, mas que mostra sua força no momento mais inesperado. A adrenalina foi liberada em dose cavalar. Minhas mãos suavam. Meu corpo gelou. Me senti pronta para matar ou morrer. Jamais de novo. Jamais. Prometi isso a mim mesma anos e anos atrás. Prefiro a morte. Jamais de novo.

Sabia que era loucura. Não podia ser. A chances são mínimas. O temor era infundado. No meio do shopping não havia esse perigo. Não esse. Mas o corpo e a alma não entendem a lógica da mente. Eles reagem e te preparam para o pior. Para a luta. Para a guerra.

Há muito que temo o dia desse encontro que não aconteceu. Mas pude sentir a dimensão dos estragos desse momento. Quando e se ele acontecer, nunca estarei pronta de verdade.

A frieza e distância que tomaram conta de mim estavam em um nível tal que há muito não sentia. O que há muito foi quebrado em mim e que eu, a muito custo venho reconstruindo, quase despedaçou-se novamente. Levei horas para me recobrar. E ainda não me recuperei. Verdade seja dita que eu jamais vou me livrar dessa cicatriz que agora marca meu corpo e alma.

June Alves
Hoje em lágrimas e dor


Miedo / Lenine

Tienen miedo del amor y no saber amar
Tienen miedo de la sombra y miedo de la luz
Tienen miedo de pedir y miedo de callar
Miedo que da miedo del miedo que da

Tienen miedo de subir y miedo de bajar
Tienen miedo de la noche y miedo del azul
Tienen miedo de escupir y miedo de aguantar
Miedo que da miedo del miedo que da

El miedo es una sombra que el temor no esquiva
El miedo es una trampa que atrapó al amor
El miedo es la palanca que apagó la vida
El miedo es una grieta que agrandó el dolor

Tenho medo de gente e de solidão
Tenho medo da vida e medo de morrer
Tenho medo de ficar e medo de escapulir
Medo que dá medo do medo que dá

Tenho medo de acender e medo de apagar
Tenho medo de esperar e medo de partir
Tenho medo de correr e medo de cair
Medo que dá medo do medo que dá

O medo é uma linha que separa o mundo
O medo é uma casa aonde ninguém vai
O medo é como um laço que se aperta em nós
O medo é uma força que não me deixa andar

Tienen miedo de reir y miedo de llorar
Tienen miedo de encontrarse y miedo de no ser
Tienen miedo de decir y miedo de escuchar
Miedo que da miedo del miedo que da

Tenho medo de parar e medo de avançar
Tenho medo de amarrar e medo de quebrar
Tenho medo de exigir e medo de deixar
Medo que dá medo do medo que dá

O medo é uma sombra que o temor não desvia
O medo é uma armadilha que pegou o amor
O medo é uma chave, que apagou a vida
O medo é uma brecha que fez crescer a dor

El miedo es una raya que separa el mundo
El miedo es una casa donde nadie va
El miedo es como un lazo que se apierta en nudo
El miedo es una fuerza que me impide andar

Medo de olhar no fundo
Medo de dobrar a esquina
Medo de ficar no escuro
De passar em branco, de cruzar a linha
Medo de se achar sozinho
De perder a rédea, a pose e o prumo
Medo de pedir arrego, medo de vagar sem rumo

Medo estampado na cara ou escondido no porão
O medo circulando nas veias
Ou em rota de colisão
O medo é do Deus ou do demo
É ordem ou é confusão
O medo é medonho, o medo domina
O medo é a medida da indecisão

Medo de fechar a cara
Medo de encarar
Medo de calar a boca
Medo de escutar
Medo de passar a perna
Medo de cair
Medo de fazer de conta
Medo de dormir
Medo de se arrepender
Medo de deixar por fazer
Medo de se amargurar pelo que não se fez
Medo de perder a vez

Medo de fugir da raia na hora H
Medo de morrer na praia depois de beber o mar
Medo... que dá medo do medo que dá
Medo... que dá medo do medo que dá
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