domingo, 30 de março de 2008

OLHA O OLHO DA MENINA

Menina crescia escutando que não Adiantava mentir porque mãe Sempre sabia.
Mãe dizia que lia na testa da Menina, e que só Mãe sabia ler testa.
Menina tentava tapar a testa com a mão na hora de mentir. Mãe achava graça. Muita graça. E continuava lendo assim mesmo.
Menina precisava entender como essa coisa misteriosa acontecia. No espelho do banheiro,mentia muito em silêncio. E na testa, nada escrito!
Aí, Menina descobriu que Mãe também mentia. E que então não era testa - era o olho, com um brilho diferente - que entregava a mentira.
Menina então tentava fechar o olho com força, para esconder a Mentira. Mas nem isso resolvia, pois Mãe sempre adivinhava.
Menina tinha era que aprender a fingir de olho aberto que mentira era verdade. Menina tentou, tentou... e aprendeu. Era essa a solução.
Mas de noite Menina ficava apertada por dentro. Assim meio sufocada, não podia nem piscar. Com o olho muito aberto, não conseguia dormir.
Faltava ar pra Menina. Igual quando a gente fica quase sem respirar rindo de uma cosquinha. Só que não tinha graça.
Menina - sem querer - tinha descoberto a Consciência, uma coisa que toma conta da gente mesmo quando Mãe não está lendo testa, nem adivinhando olho.
Menina tinha aprendido que ter que fingir doía. E que desse jeito ia ficar muito sem graça ser gente grande. Menina desistiu de crescer.
Mas não adiantava. Menina via que agora já estava quase da altura do móvel da sala da vovó. E ficava muito triste, o aperto apertando mais.
E de tanto que o aperto apertava, Menina achou que fingir só podia doer tanto porque era dor sozinha.
Menina teve uma idéia, e ainda não sabia se era idéia brilhante. Mas sabia - isso sim - que precisava testar, pra conseguir descobrir
A idéia da Menina foi dizer para Mãe que era difícil fingir. Menina achava ruim aprender montes de coisas sem dividir com ninguém.
Menina falou pra Mãe que era muito complicado e que não era nada bom ter que crescer sozinha.
Mãe abraçou muito apertado a Menina. E no colo tão esperado Menina estava sendo mãe da Mãe.
Menina sentiu que Mãe estava chorando. E que Mãe ainda não tinha aprendido tudo.
Mãe não falava nada Mas uma e outra sabiam naquele abraço apertado que em Mãe também doía ser gente grande sozinha.
Nessa hora Menina entendeu tudinho. Descobriu que só carinho é que espanta a solidão. E que dor, se dividida, fica dor menos doída.
E que aí, dá até vontade de continuar a crescer pra descobrir o resto das coisas...

[Texto de Marisa Prado]

sexta-feira, 28 de março de 2008

Um dia anormal...


Impaciência = diretamente proporcional a intolerância
Tirar de onde serenidade e a dita da paciência no meio dessa loucura?

As vezes sentar para ouvir o que nós mesmos temos a nos dizer é uma arte...
Diria até... um luxo!

Depois de tempos sem transportar pensamentos...
Uuma explosão de novas coisas a se dizer...
E mais importante ainda: a se pensar!!!!
Está por acontecer......

Me dei o direito do silencio externo.
Agora as mãos não calam.

.....Que me desculpem os pretensiosos!
Não se achem dignos deste mérito,
Que é só meu.
Por pura opção.

O silencio... abafa e ressoa dentro de uma vasta coleção de acontecimentos internos...

Imperfeição

[Para mim não há nada mais perfeito que a tua eterna imperfeição...]

sábado, 22 de março de 2008

Agora mais filmes...

Agora que eu já postei bastante vou para outra opção de um dia gripada...
Mais filmes...
E para esse não ser um post inútil onde não desejo conseguir um pouco de atenção, diversão, carinho ou reflexão, segue uma pequena tabelinha fofez de "emoticons".

Posted by: Odeio ficar gripada!!!!

E agora Maria


E agora , Maria?
A festa acabou,
o José se foi,
ele não te abraçou
ele apenas te deixou
e agora, Maria?
e agora mulher?
Você que tem nome
que diz não sentir nada
que chora, não sente?
e agora Maria?


Está tão só,
está sem carinho
discurso não tem
nunca pôde beber
escondida ia fumar,
abortar já não pode,


o dia se foi
o bonde se foi
o riso se foi
se foi o sonho
o amor acabou,
José fugiu
e tudo somou,
e agora, Maria?


E agora, Maria?
Sua doce palavra
seu instante de dor
sua fome e doença
sua falta de razão
seu sentimento
sua ternura
seu amor - e agora?



Com a fechadura na mao
que fechar a porta
não existe porta
[]
que conhecer Carlos
Carlos não há mais.
Maria, e agora?


Se você pudesse
se você amasse
se você conhecesse
a valsa vienensse
se você sorrisse
se você mudasse
se você sobrevivesse
mas você não vive,
você é viva, Maria!


Sozinha no mundo
qual mulher sem rumo
[]
para fugir
sem cavalo alado
você se vai, Maria!
Maria, para onde?

Com a licença de um Carlos...
Elisa Drummond de Andrade

Porque eu adoro teatro!

Hermanoteu

Gripe + Cansaço de assistir filmes = Muitos posts no Blog!!!!!!
Há tempos queria postar esse vídeo e não tinha tempo....

Proibido Proibir!!!











Divina arte de cozinhar e engordar...


Que bom...

Hoje está aquilo a que chamo, um dia chuvoso. Hora há de tudo, frio que nunca mais acaba, chuva que chegue para abastecer a rede municipal e arredores, e uma dor de cabeça a destroçar-me o sistema nervoso...ou seja...se melhorar, estraga.

Como estava sem fazer nada, resolvi dar "asas" à minha imaginação, e "expandir" o meu quadril com calorias e excesso de fofura...daí decidi e fiz um divino arroz doce!!

Agora faço um cházinho, e toco marcha para baixo de uma mantinha na varanda de casa com um livrinho e travesseiro para relaxar...

sexta-feira, 21 de março de 2008

O ato de blogar...










Blogar, um vício?

Por que as coisas deliciosas têm de ser necessariamente maliciosas? Já dizia a música: “… tudo que eu gosto é ilegal, é imoral ou engorda…” Está certo que, às vezes a gente exagera, mas, daí a ser um vício… Eu vivo com papel na mão. Devoro livros. Leio até bula de remédio! Escrevia diários e mais diários (queimei todos). Se escrever é um vício, então preciso ser internada.

Terapia? É claro!

Prefiro ver o meu ato de blogar como uma maneira muito agradável de relaxar. Embora existam até manuais de como ser um blogueiro e fazer sucesso com seu blog, ou até mesmo de como ganhar dinheiro blogando, continuo na minha humilde e despretensiosa opinião de que o meu blog funciona para fins terapêuticos...

O início

Há uns dois anos, blog pra mim era coisa de amigos sem nada melhor para fazer. Sequer imaginava que pessoas sérias, profissionais lúcidos pudessem blogar da maneira pessoal como é o ato de blogar. Mas chegou um dia em que fui convidada a deixar uma marquinha no blog do meu querido Rodrigo (Pimpão para os íntimos). Bloguei e não parei mais.

É isso mesmo Digo, você foi o primeiro!!!!! KKKKKK

Por que blogo ?

Se me perguntarem como e quando comecei, nem eu sei. Foi lá pelos meados de 2005. O fato é que logo eu estava com meu próprio blog também. Perdi-o pelo oceano da net e nunca mais consegui encontrá-lo. Fiz um outro blog e, hoje, estou aqui.

Não quero fazer mídia, nem ser famosa, muito menos estar nos 10 mais. Não tenho pauta nem planejo sobre o que vou escrever. Sigo minha intuição e pronto. O que estiver me incomodando ou emocionando é sobre isso que vou escrever. Às vezes reproduzo alguma matéria e procuro compartilhá-la aqui.

E o chocolate?

Bem, se ser louca por chocolate é ser chocólatra, então ser louca por blog é ser blogólatra. Esses são meus vícios. Aliás, deliciosos, não? Agora com licença que vou fazer um brigadeiro…

Hoje estou assim...
























E estava euzinha a sonhar que o fim de semana seria de muita farra... E será mesmo! Farra de viroses dentro do meu corpo!!!!

Aff!!!!

To acabada e o ar condicionado do trampo não colabora em nada com minha recuperação... Ao contrário colabora com a disseminação gripal!!!!

Alguém quer ser fraterno e dividir um pouquinho... E Érica: me passa a Vodka sim????

Se fosse uma trilogia de cinema, qual seria?

quarta-feira, 12 de março de 2008

Bem-me-quer, mal-me-quer


Já me feri no espinho daquela flor
Já lhe dei beijos que marcaram nosso amor
Queria ser Romeu e Julieta no passado
Um sonho épico que eleva o ser amado meu bem
Lhe dei amores, venci rumores
Dessa moçada careta
Que não quer saber de amar, porém
Nunca amei ninguém, mas você é quem?
Eu que ando criando em meus sonhos
Castelos de areia
Nunca amei ninguém, mas você é quem?
Me afogava num mar de ilusão
Sou sua sereia
Já lhe dei flores que brotaram em meu jardim
Você brincou de bem-me-quer mal quer
Saber de mim

domingo, 9 de março de 2008

Dia Internacional da Mulher






[“Há um mistério profundo que se agita no íntimo do ser, da alma de cada espécie vivente. E as mulheres iluminam com seus olhos este mistério”.]
Gilka Machado



Não é fácil penetrar este mistério e nem resumir o complexo mundo feminino: universo sem limites, enigmático e conturbado, mas rico antes de tudo.Quando era adolescente, nem lembro em que publicação, li uma frase que me fez exclamar: fantástico! Como mulher, enchi-me de orgulho! A frase era esta: “Mulher, você é grande! E talvez não o saiba ou nem creias nisto”.
Seguia a explicação: “A mulher não se conhece e nem se aprecia, porque não se conhece o dom do qual Deus a enriqueceu”. E concluía o texto: “As riquezas surpreendentes não estão fora de você: estão em você, são você mesma”!
Colocado assim, o tema mulher se apresenta de modo fascinante.
Os Chineses chamam a mulher de “a outra metade do céu”. E como criatura perto do céu, ela deve ser então bonita e gentil.
Da literatura indiana aprendemos que o deus Vishnu queria criar um ser diferente e complementar o homem. Depois de ter pensado, teve uma idéia repentina e começou a trabalhar. Tomou do junco a flexibilidade, das flores a beleza, do fogo o calor, do sol a alegria e das nuvens as lágrimas. Com isso tudo formou a mulher, que teve extraordinária influência sobre o homem.
Na Bíblia, a mulher é colocada no fim da criação. Ao perceber a solidão e a tristeza do homem, Deus disse: “Não é bom que o homem fique só; far-lhe-ei uma ajuda semelhante a ele”.Se o homem encarna a força do Criador, a mulher encarna sua beleza e amor.O homem e a mulher, complemento um do outro, são a coroação da criação. Esta é a realidade, embora com uma pitada de poesia.
É bonito pensar no estouro da felicidade de Deus no momento em que criou um ser ao qual doou suas características e seus recursos, uma criatura a Ele semelhante a ponto de lhe entregar a continuidade da criação.
A mulher, de fato, pode ser tudo e fazer quase tudo o que o seu companheiro pode ser e fazer, somente a ela, porém, foi doada a capacidade de ser mãe.O nome com o qual Adão chamou a primeira mulher significa “Mãe dos viventes”. Desde os primórdios, ela foi feita para dar a vida. Entrou a fazer parte do fascinante mistério da fertilidade.
Diz Hebbel: “Não querendo fazer tudo sozinho, Deus criou as mães”. “O criador coloca incompleta na mãe sua obra mais bonita, para que ela a complete. Esta colaboração com o Eterno a coloca bem perto dele”. O que permanece verdadeiro, como diz Pe. Gratry, é que “o coração de uma mãe é obra prima da natureza”.
Na criação, o homem não encontra quem esteja à sua altura: somente a mulher é digna de fazer comunhão com ele. Não antes o homem e depois a mulher: um e outra juntos, à imagem e semelhança de Deus.
Mulher e homem se nasce, mas sobretudo nos tornamos. Cada recém-nascido tem todas as características de seu sexo, mas ele desenvolve-se em família, na escola, nos diferentes ambientes culturais, religiosos, sociais... até chegar à maturidade do ser homem ou mulher, prontos para assumirem seu papel específico.
Ser diferentes não quer dizer ser mais ou menos: só quer dizer ser diferentes.
Não deveria haver, portanto, uma luta ou preocupação concorrencial com o homem, mas uma inteligente, pacífica e alegre aceitação de pertencer à condição feminina, sujeito da própria história como pessoa humana e consciente de sua extraordinária missão.
O que importa é que entre homem e mulher haja harmonia, equilíbrio espiritual, moral e social. É disso que emana uma existência humana que responde ao desígnio de Deus.
Ah, se soubéssemos descobrir o nosso lugar na imensa variedade da criação, do Reino a ser construído, e ocupá-lo da melhor maneira! A cada um(a) é confiado o mundo.
Há mulheres que não julgam suficientemente interessante e satisfatório o campo de esperança conquistado pelas mulheres de hoje, em sua caminhada para uma completa libertação das amarras do passado. Querem ser ainda mais valorizadas, seja na família, como também na sociedade. Como filhas de Deus que são, isso é normal.
A Bíblia nos ensina que a aspiração para “novos céus e novas terras” e a conseqüente luta para consegui-los, é parte integrante dos filhos de Deus. E a mulher dessa sociedade pós-moderna busca cada vez mais se qualificar e irromper dentro da história, na vida social, na comunidade eclesial... com a força de um ser novo e preparado para os múltiplos desafios.
É importante também que a mulher do terceiro milênio encontre uma maneira nova, em parte ainda desconhecida, de se aceitar, avaliar e programar. Infeliz da mulher e da própria sociedade se, nessa busca de afirmação, não priorizasse o desenvolvimento das características e valores que lhe são peculiares.
Este contraste deverá ser progressivamente superado nos anos vindouros, criando assim um novo equilíbrio que beneficiará os dois sexos e , conseqüentemente, a família, a sociedade civil e a vida eclesial, onde a mulher se destaca pela sua comprovada generosidade, competência, ternura e sociabilidade. Pensemos somente na grandiosa e preponderante participação das mulheres consagradas ou leigas na evangelização do mundo. Dois terços dos missionários é constituído por mulheres!
O Papa, em diversas ocasiões, agradeceu as mulheres e chegou a pedir-lhes desculpas, como ninguém soube fazer, por um certo machismo e, conseqüentemente, pela pouca valorização que, ao longo da história, foi dada às mulheres na Igreja.Às mulheres do mundo, João Paulo II indica novos rumos, torna-se guia, amparo, conforto e faz-se companheiro de caminhada.

Cortesias ao léu...



[Se raiva matar me enterrem pois morri.]

Exageros a parte, nunca me senti tão frustrada como hoje. Nunca me senti tão certa de que deveria ter tirado minha carteira anos atrás...

Deixe-me explicar...

Era uma vez uma linda garotinha cansada de frequentar os mesmos lugares comuns, recheados de pessoas comuns nada a ver com ela. A garotinha, que adora teatro mas raramente o frequenta (por morar em uma longíqua, porém bela cidade, a garotinha não gosta de sair a noite sozinha, afinal ela é moça direita!!!), recebe de uma nova amiga (amizade em processo de andamento) duas cortesias para uma peça que ela desejava ardentemente ver, e que só se apresentaria em um único final de semana.
A garotinha liga para várias amigas, mas apenas uma responde e então elas combinam de saírem para assistir a peça no sábado. Infelizmente a amiga cancela 2 horas antes da peça e nossa jovem heroína tenta desesperadamente encontrar outra companhia. Até sapo ela convida. Mas alguém responde sim? Não... E nossa garotinha, agora uma triste e frustrada garotinha, fica sentada a ver navios com duas cortesias na mão...

Moral da história 1: Se a garotinha fosse esperta e tivesse tirado carteira de motorista (vulgo licensa para matar) anos atrás ela poderia ter ido ao teatro sozinha mesmo. Portanto saibam que ela aprendeu a lição.

Moral da história 2: Aprenda a sair para se divertir sozinho mesmo ou poderá passar por momentos tão ou mais frustrantes.

Moral da história 3: Se receber 2 cortesias vá sozinho mesmo e de lá, ligue chamando as pessoas, se alguém quiser vá, se não foda-se.

Moral da história 4: Vá aos lugares que gosta, invista nos hábitos que deseja ter desde cedo pois quanto mais tarde mais difícil...

Moral da história 5: Tira a porr@ da carteira na primeira oportunidade e seja independente!!!!

Pronto. Desabafei. Agora vou assistir um filminho básico... Desses locados na esquina de casa, do tipo hollliwoodyano comum que todo mundo sabe o final e nunca te surpreende... Comerei muito chocolate com Coca-cola para aliviar a frustração e serei obrigada a fechar a boca uma semana para compensar esse momento tão chato de meu viver...

C'est la vie...

sábado, 8 de março de 2008

Débora Joice


[Esse questionário foi respondido pela Débora, uma querida amiga que postou uma linda mensagem sobre a infância aqui no Blog. Como disse a ela: quero a marca de meus amigos queridos por aqui. Ela foi a primeira. Escolhida por seu bom gosto, talento e charme. Saiba que valeu a pena pois o post ficou lindo Débora!!!!! Bejos, abraços e meu muito obrigada pelo presente. ]


1. Altura?
1,66m

2. Que calçado está usando?
Uma sandália marrom.

3. Medo?
De não conseguir fazer tudo que quero, no sentido de não realizar todos os meus sonhos.

4. Objetivos a alcançar?
Fazer um curso de fotografia e arrumar um emprego melhor.

5. Frase que mais usa no MSN?
“Morrer é quase nada... Horrível é não viver.” – Victor Hugo

6. Melhor parte do corpo?
Olhos.

7. Palavrões?
P Q P. Não sei se pode escrever por extenso, rsrsrsrs.

8. Lado na cama?
O meio. Só consigo dormir de bruços (o que não é uma boa posição, já que tenho problema de coluna), e com a cabeça bem na ponta do travesseiro, já que me sinto sufocada.

9. Tomas banho todos os dias?
Sim. Dois, pra ser precisa.

10. Animal de estimação?
Nenhum.

11. Ursinho de pelúcia?
Muitos. Ainda tenho uma Hello Kitty de quando era pequena, e o que mais gosto é o Deco, um ursão que meu namorado me deu.

12. Acredita em si mesma?
Em alguns momentos sim, em outros não. Mas tento sempre pensar positivamente.

13. Se dá bem com os seus pais?
Sim. Às vezes temos alguns atritos... Mas que não atrapalham em nada o nosso relacionamento.

14. Gostas de tempestades?
Não. Prefiro dias de sol e noites de estrelas.

15. Esporte?
Não pratico nenhum, mas gosto muito de assistir jogos de vôlei masculino. Ah, não sei bem se pode ser considerado um esporte ou teatro, mas adoro o WWE Luta Livre que passa no SBT. Ei, jogar sinuca tb, rsrsrs.

16. Passatempos e hobbies?
Não tenho muito tempo disponível, mas quando posso gosto de passear com minha irmã e fotografar.

17. Fobias e manias?
Fobias: Tenho medo de elevador e pombos. Sim, aqueles branquinhos que moram nas rodoviárias, rsrsrs.
Manias: Folhear revistas de trás pra frente, ler blogs ou sites de cima pra baixo e não usar nada de cabeça para baixo (forrar a cama com um lençol em que os desenhos fiquem de cabeça para baixo, por exemplo).

18. Quantas vezes o teu nome apareceu no jornal?
Acho que nenhuma vez... Que eu saiba, rsrsrs.

19. Cicatrizes no corpo?
Nenhuma. Já caí e me machuquei bastante quando criança, mas não ficaram marcas.

20. De que se arrepende de ter feito?
Passei um tempo me arrependendo de ter feito vestibular pra Letras (e passado), mas hoje já não me arrependo mais. Me arrependo das coisas que não fiz (frase clichê, mas é verdade). Me arrependo de não ter sido mais carinhosa com minha amiga, antes dela morrer; de não ter sido mais presente na vida do meu avô; e por aí vai, rsrsrs.

21. Cor favorita?
Azul.

22. Um lugar em que nunca esteve e que gostaria de ir?
O Egito, com certeza.

23. Manhãs ou noites?
Manhãs, e bem ensolaradas de preferência.

24. O que tem nos bolsos?
Nos bolsos, nada. Mas na bolsa: minha prova do TJDFT, chaves, fatura do cartão de crédito, extratos do banco, e minha máquina fotográfica, claro.

25. O que faria se fosse o Primeiro Ministro?
Não vou dizer o que sempre dizem: daria casa para todos os pobres, até pq acho que isso seja impossível. Mas tentaria resolver os problemas da melhor forma possível.

26. Se ganhasse na Mega Sena o que faria?
Compraria uma casa para meus pais e viajaria.

27. Se achasse a lâmpada do Aladim o que faria?
A gente sempre tem os três desejos prontos na ponta da língua, mas acho que se acontecesse não saberia o que pedir. Pediria que as pessoas compreendessem melhor uns aos outros e aceitassem as diferenças. Seria um bom começo...

28. Se o mundo acabasse hoje ás 23:59h o que faria?
Sinceramente, não sei. Acho que ficaria em casa, com minha família, esperando.

29. Se tivesses um filho sem saber como, sem razão nenhuma, que faria?
Duvidaria. No princípio, duvidaria. Depois disso, não sei.

30. Como se resumiria?
“Como se fosse uma gota d’água descobrindo que é o mar azul” Felicidade – Fábio Jr

31. Como me resumiria?
Como alguém que tem muito a doar, mas que muitas vezes não encontra quem queira e esteja pronto pra receber.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Amélia de Hoje



Amélia que era mulher de verdade. Eu sou apenas uma mulher. E gostaria de reinvindicar o direito de sê-lo. Sou vaidosa. Uso baton pra dar cor à minha vida. Maquiagem para parecer mais bonita. Não faço tudo com perfeição; alguns fios de cabelo branco, apesar de todas as tentativas para evitá-los, aparecem. Uso cremes pra retardar o envelhecimento e se à noite tenho dores de cabeça é porque me sinto cansada.

Nem sempre estou disponível e pronta e cometo erros. Me engano, como qualquer outro ser humano normal. Gosto de roupas, sapatos, jóias, perfumes e flores. Um minuto de atenção me faz ganhar todo o dia. Sou sensível, fraca, frágil. Sou forte quando preciso. Minha única busca: o amor e tudo o que dele resulta: crianças, trabalho, dia-a-dia e felicidade.

Mas vou além: quero segurança, andar de mãos dadas, ser pega no colo e ser chamada de rainha. Minhas lágrimas me traem quando menos espero. E desespero. Detesto a solidão, a falta de atenção. Sou impaciente e não gosto de esperar. Não quero ser objeto e nem ter dono. Sou capaz, por mim mesma, amando, de me entregar de todo e ser fiel. Sem amarras, simplesmente por amor.
Posso ferir, como todas as rosas. Mas perfumo também, dou encanto. Ilumino o amor como só as mulheres sabem fazer. Compenso, se assim posso dizer. Há sempre um preço para a felicidade e tocar nela é aceitar pagar esse preço. Sou uma Amélia dos tempos modernos. Mais independente, sabendo o que quer. E o que quero é ser eu mesma.


(desconheço o autor)

terça-feira, 4 de março de 2008

Infância

Quantas vezes sentiu saudades da infância?
Saudades daquele tempo em que corria descalço pelas ruas, brincava na terra, fazia bolinhos de lama, jogava futebol no campinho com os amigos, brincava de esconde-esconde, penteava suas bonecas...
A mamãe sempre fazia sua comidinha preferida e quando chegava em casa da escola, aquele cheirinho gostoso de batata frita já estava por todo o ambiente... As tardes de filmes na Sessão da Tarde, as brincadeiras na casa do vizinho, a algazarra na rua...
Se machucasse o dedinho, o colo do pai estava lá, a disposição. Comer besteira sem pensar nas calorias, roubar um doce na venda da esquina, achar dinheiro na rua e correr para comprar uma pipoca, passar horas observando as nuvens...
O primeiro namoradinho, os bilhetinhos trocados em sala, aquele presente tão esperado debaixo da árvore de Natal... E o papai que pintava patinhas no chão e jurávamos que era o Coelhinho da Páscoa que trazia nosso ovo.
Sempre me pego pensando nisso... Pensando nas brincadeiras que fazia, nos amigos que tinha, nas preocupações que não tinha; e depois me pergunto: O que aconteceu com aquela menina que eu fui? E você se pergunta: Onde foi que eu me perdi?
Todo mundo, algum dia, já quis voltar à infância... Talvez pra se encontrar...
Hoje em dia, estamos preocupados em crescer. Crescer profissionalmente, materialmente, intelectualmente... Nos preocupamos em ser adultos, em parecer adultos. Nos preocupamos com o salário que nunca é suficiente, com o emprego que nunca é o certo, com os amigos que nunca estão presentes...
E aquela calça que não entra? Aquela blusa que não combina com nenhum dos sapatos? Ah, aquela viagem maravilhosa que tinha programado, mas que não deu certo... O engarrafamento pra chegar ao trabalho, o chefe mal encarado que parece querer nos engolir... As aulas na faculdade, os professores chatos, os colegas de turma que você já não agüenta mais, e para piorar tudo: a monografia, a bendita monografia.
E no auge do estresse diário, você se lembra da infância... Chega até a sentir o cheiro daquela época... E sente saudades... Sente falta do que tinha. Do que era... A partir disso, percebe que já não tem controle sobre sua vida; que não vive e sim sobrevive a essa loucura diária que toma conta de nós a cada dia que passa.
E volta àquela pergunta: Onde foi que eu me perdi?
Nos perdemos quando passamos a dar mais valor ao material, quando o Ter passou a ser mais importante que o Ser. Quando o tempo deixou de ser nosso amigo e passou a ser nosso inimigo cruel, com sua rugas e velocidade. Quando nos queixávamos da falta de amigos e nos esquecíamos de ser amigos.
Perdemos o rumo quando a opinião dos outros passou a ser mais importante do que a nossa própria; quando deixamos de brincar... “Putz, isso é coisa de criança...”. Quando esquecemos de desejar bom dia de forma verdadeira e não maquinalmente como hoje. Nos perdemos quando nossos sonhos passaram a ser bregas, fora de moda.
E o tempo para a família? Para os amigos? Para tomar um sorvete na sorveteria lá da pracinha? Ah, minha família entende a minha falta de tempo, eu sou muito ocupado... Meus amigos? Nem sei por andam... Sorvete? É louco? Vou me sujar, minha blusa é nova; e o que vão pensar de mim se me virem numa sorveteria? No mínimo que eu sou um vagabundo que não trabalha...
Nos perdemos de nós mesmos quando deixamos de ser nós...
Ainda há tempo de nos re-encontrarmos, de acharmos a criança que éramos... Ela ainda existe, só a sufocamos com todas as atividades diárias que sugam nosso tempo, nossa alegria, nosso ânimo.
Sabe uma maneira fácil de fazê-la renascer?
Alimente-a.
Pare de ter vergonha de si mesmo, do que faz, do que gosta... Tem gente que tem vergonha de gostar de tal estilo de música; vergonha de gostar daquela roupa hiper confortável, mas fora de moda... Já viu criança com vergonha de alguma coisa? Você, quando criança, tinha vergonha dos furinhos na camiseta? Ou melhor, você se lembrava da roupa que estava usando enquanto corria na rua, brincando com as poças de lama?
Não se preocupe tanto com as calorias que aquele sanduíche maravilhoso tem... Qualquer coisa faça um exercício. Mas não se prive do que sente vontade... A vida se entristece quando queremos e nos obrigamos a não ter, mesmo podendo.
Seja criança... Veja beleza nas coisas simples. Estenda a mão, abra um sorriso. Não tenha vergonha dos sentimentos; mesmo querendo esconder, eles existem... Deseje bom dia pra si e para os outros... Não se estresse, tudo se resolve. E, principalmente, não guarde mágoas. Seja otimista e a felicidade virá até você.
Procure os amigos... Aqueles da época da escola, que seguiram outros rumos... Aqueles que você deixou para trás, que não teve tempo para eles... Talvez eles estejam precisando de você. Bem provável que você esteja precisando deles...
Quando você menos esperar, a vontade de voltar à infância se transformará em saudade... Saudade das brincadeiras, dos brinquedos... Saudade das pessoas...
Mas não saudade de si mesmo.
Você voltou a ser o que sempre foi.
PS: "As crianças acham tudo em nada, os homens não acham nada em tudo." (Giacomo Leopardi)
PS2: Imagem da minha infância em Malacacheta...

Meu tio Kisim, eu (no colo) e minha prima Cíntia.
Todos de vermelho, no tomatal, rsrsrsrs...

“June, minha linda. Obrigada pela oportunidade. Espero que tenha gostado do texto, escrevi o que realmente sinto. Sua amiga, Débora.”

domingo, 2 de março de 2008

Ilusão de Ótica 2

"Não acredite em tudo o que você ouve, use tudo que você tem e durma o tanto que você precisa"
[Dalai lama]
Quanto mais eu tento entender, pior fica.....
Seria melhor deixar tudo nas mãos da "sorte", do "destino" , do "já está escrito"??????
Confortável,não??????????
Como quando o autor questionou Dalai Lama no livro "A arte da felicidade", sobre quando não achamos as saídas , as explicações ou as respostas : ele diz que somos treinados pelo sistema, que temos a insensata tendência de jogar esses fracassos do próprio entendimento, nas costas do subconsciente, da sorte, dos caminhos da vida já previamente traçados, dos céus....

Quando as respostas estão dentro de nós mesmos...

Tudo bem, concordo que exista algo fixo para nós, que o que é para ser, vai ser e não há coisa ou pessoa que atrapalhe, mas peraí!

Acredito que o caminho, nós é que fazemos!!!
A conquista nós temos se lutamos;
A vitória só vem, com trabalho;
O reconhecimento só é percebido;
Se devidamente apresentado!

Agora eu me pergunto em um breve momento de reflexão:
"- Então porque????"

"O homem é aquilo que deseja ser, ele tem força para construir seu futuro e mudar o momento seguinte. Mesmo com toda influência dos fatores externos, existe ainda a força da liberdade, assim quando a realidade parecer tragicamente imutável, restará no espírito a liberdade de mudar nosso modo de ver e sentir a realidade"


É preciso basear nossas atitudes e nossa personalidade e relacionamentos com as outras pessoas em um punhado de consciência, tolerância, paciência, respeito, educação, discernimento, altruísmo ....

E quando é o contrário????

Quando somos nós que precisamos que essas poucas, porém essenciais, palavras deixem de ser apenas morais, para surtirem efeito imediato de seus significados???

Deveria no mínimo ser espontâneo, em qualquer ser humano... ¬¬

Mas como não se pode mudar o mundo, Vamos nos adequar da forma menos constrangedora quando isso nos faltar. Principalmente o respeito...
Sensação inócua essa de ver seu esforço jogado ao vento... To me sentindo no vácuo...

"As pessoas estão sempre culpando as circunstâncias pelo que elas são. Eu não acredito em circunstâncias.
As
pessoas que dão certo na vida são aquelas que, quando acordam, procuram pelas circunstâncias que desejam.

Se não as encontram, elas as criam!"

[Bernard Shaw]

Mas......
Como hoje é domingo e eu to boazinha, o final de semana foi ótimo, e a frase de hoje que muitos dizem a si mesmos é:

"Amanha começa tudo de novo"....

Vou repassar a minha mensagem de modo bem humorado, para você preguiçoso que não tá a fim de entender de forma literária ou para você que simplesmente vai rir e pensar no que eu tentei dizer:

Quando quiserem te enganar...
Pare...

Olhe em volta, que a verdade com certeza

Aparecerá........

A Mulher de Virgem

[A mulher de virgem é a única mulher capaz de ser terrivelmente prática e divinamente romântica]
Revista Andros


[Inspirada pelo post do Espartilho]

Sempre que as pessoas pensam na virginiana logo tem a imagem de uma mulher toda certinha, extremamente organizada e apegadíssima a detalhes.
Sim, é verdade somos assim, mas somos muitos mais também!
Somos capazes de nos entregar completamente, corpo, alma, sentimentos e amoções aquele que nosso coração elege e que se prova digno de nossa confiança. Somos capazes de entregar o paraíso embrulhado em papel de seda e laço de cetim.
Tudo porque tudo que a virginiana faz é bem feito, bem elaborado.
E amor, para ela, não é um mero acontecimento ou acessório, mas construção em bases sólidas e confiáveis.

E digo isso pela experiência de quem é virginiana!

sábado, 1 de março de 2008

Acessórios (realmente) bem bolados...












Imagens recebidas em um e-mail do meu adorado amigo Mauricio, um homem maravilhoso, cheio de bom humor, perspicácia e generosidade. Que meus dias continuem se cruzando com os dele.

Ingenuidade...

[Continuo ingenua, continuo a magoar-me, mas sou uma ingenua parcialmente feliz.
E isso é que interessa.]

Just imagine...

Aí está o funcionamento da mente infantil...
E da minha também, diga-se de passagem...
¬¬
Hahahahahhaha
Curtam pois é lindo!!!!
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